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A caixa do amor




Estávamos nós naquele jardim, sozinhos de tarde. Adorava o jeito que Pedro o fazia ser especial. Deitei no seu colo pra observar as nuvens. Logo ele começou a alisar os meu cabelos como se estivesse mexendo em algo muito delicado. Olhei para ele e ri pela forma como fazia isso, e ele retribuiu o sorriso. Ele pediu que me levantasse e se levantou em seguida também. Paramos por alguns segundos, até que ele sussurrou algo no meu ouvido que me fez ficar alegre por ele ter interrompido minha observação. Ele disse que faríamos um passeio pelo jardim, mas que por um momento eu teria que ficar sozinha e descobrir as pista para onde ele me levaria. Ele se afastou até que não pude mais o ver, mas me explicou por onde começar. Fui seguindo até a primeira, onde encontrei um pano bem branquinho dobrado no chão com uma rosa em cima, peguei e fui seguindo para a segunda onde me deparei com uma cesta bem cheia de coisas pra comer, e por último havia uma caixinha que parecia guardar um anel escrito bem grande: NÃO ABRA. Abri mesmo assim. Lá dentro havia um outro papel escrito: VOCÊ ABRIU! Logo dei um sorriso, continuei caminhando até que escutei um barulho próximo de mim e me aproximei, era Pedro. Estava me esperando com outra roupa, paletó azul e calça jeans, só pra não perder o costume. Entendi o que ele queria fazer, mas deixei que aquele momento me levasse. Pediu que colocasse o pano no chão junto com a cesta. Fiz. Então ele tirou algo de seu bolso e depois se ajoelhou e disse: 
-Sophie, você aceita ser minha noiva?
Gelei. Como eu não poderia aceitar depois de tudo o que ele fez por mim. E queria aceitar. 

-Ahm, isso é sério mesmo? É tão óbvio que aceito seu bobo. 

Ele colocou o anel em meu dedo, e depois me beijou como nunca feito antes, podia sentir seu coração acelerado sobre o meu peito. Depois sentamos, e ele me envolveu com seus braços e deitei sobre seu peito. Sussurrei em seu ouvido que o amava, ele disse o mesmo, e me olhou por alguns instantes admirando algo que eu não sabia o que era, e quando menos esperava passou seus dedos pelo meu rosto e me beijou novamente. Passamos um tempo em silêncio até que ele pegou seu violão e começou a tocar "A thousand years". Só conseguia olhar pra ele tímida, porque ele sabia como eu amava essa música. Ele deu uma piscadinha e gargalhei. Estávamos tão ligados que não pude nem perceber quanto tempo tinha que estávamos ali, com certeza já tinham muitas horas, porque estava tão escuro, mas nem me importei, queria estar com ele não importava onde e nem quando, só queria estar

Um comentário

  1. Nossa que apaixonante!!!
    muito lindo!!!
    tenho uma sobrinha escritora....... parabéns minha linda!!

    suemy

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